quinta-feira, 30 de julho de 2020
Ministra Tereza Cristina participa do lançamento de campanha para mulheres rurais e defende facilitação de acesso a crédito para mulheres no campo
A 5ª edição da campanha #Mulheres Rurais, mulheres com direitos lançada nesta quarta-feira (29), no Palácio do Planalto. A campanha é uma iniciativa conjunta, de âmbito internacional e intersetorial, promovida pela FAO, com a colaboração de diversas instituições e entidades governamentais, além de organizações da sociedade civil e entidades privadas de toda a América Latina que buscam reconhecer a liderança, as capacidades e as necessidades das mulheres rurais, indígenas e afrodescendentes da região.
A proposta da campanha é dar visibilidade às mulheres rurais, indígenas e afrodescendentes que vivem e trabalham em um contexto desigualdades estruturais e desafios sociais, econômicos e ambientais, agravado pelo impacto da pandemia de Covid-19 na América Latina e Caribe.
Segundo a FAO, atualmente 60 milhões de mulheres vivem em zonais rurais da América Latina e do Caribe e parte delas têm papel central na produção e abastecimento de alimentos. No entanto, muitas delas enfrentam sérias limitações para acessar recursos produtivos, como terra, água, insumos agrícolas, financiamento, seguro e treinamento, além de várias barreiras para colocar seus produtos no mercado.
“Essa campanha é de valorização das mulheres produtoras rurais. É preciso somar forças para que juntos – governo federal, FAO e organizações parceiras – sejamos capazes de transformar esse cenário de desigualdades sociais e econômicas em relação à mulher trabalhadora no campo”, afirmou a ministra Tereza Cristina.
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No evento, afirmou que "está passada a hora de as mulheres terem os seus direitos reconhecidos". Ela destacou que as mulheres possuem menos acesso à crédito financeiro e cooperativismo, o que representa um potencial econômico perdido, chamando a atenção do ministro da Economia, Paulo Guedes. O presidente Jair Bolsonaro também participou da cerimônia, mas não discursou.
Tereza também falou sobre a questão da política ambiental, criticada no Brasil e no exterior, ao dizer que "a busca da sustentabilidade tem sido o nosso caminho na agropecuária". "Sabemos que a preservação ambiental e a produção de alimentos são complementares, podem e devem andar juntas", declarou.
(Fonte: Notícias Agrícolas e MSN / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
segunda-feira, 20 de julho de 2020
Pesquisa aborda indicações geográficas como instrumento de criação de valor para o setor cafeeiro brasileiro
O mercado mundial de café está se transformando e, neste contexto, se encontram os cafés especiais, que valorizam aspectos de origem e qualidade, bem como tem conquistado mercados importantes e reestruturado esta cadeia no Brasil.
A partir deste novo e desafiador cenário, as indicações geográficas podem desempenhar papel determinante auxiliando a cadeia de café a se fortalecer, tentando agregar valor ao produto e se inserindo em mercados cada dia mais competitivos e excludentes.
O BLOG MAS obteve importante estudo de Adriana Carvalho Pinto Vieira (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e Ana Elisa Bressan Smith Lourenzani (Universidade de São Paulo) abordando o assunto.
O artigo procurou atender a dois objetivos: caracterizar a cadeia produtiva de café no Brasil demonstrando sua evolução nos últimos anos; e descrever as atuais indicações geográficas brasileiras da cadeia do café.
Foram realizadas pesquisa na base de dados do INPI, MAPA, BSCA, Abic e Cecafé.
Veja a pesquisa na íntegra AQUI.
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