sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

A importância dos relacionamentos na jornada profissional


Se você acredita que pode chegar longe sozinho, experimente trilhar o caminho em conjunto e verá que pode ir muito além

Você já parou para pensar na importância que os bons relacionamentos têm na sua vida pessoal e profissional? A verdade é que em todo momento estamos nos relacionando, seja com o colega de trabalho, com o cliente, o fornecedor, com nossos grupos ou até nas nossas redes sociais.

Costumo dizer que houve uma banalização de duas palavras que, se utilizadas em sua essência, são excepcionais: networking e parceria. A primeira, proporciona trocas muito ricas de amizade e conhecimento, conhecer pessoas, suas histórias e como construíram sua trajetória é algo que completa nossa bagagem. E quando você conhece alguém que se torna seu parceiro comercial (obviamente que com reciprocidade) é algo de grande valia. Ninguém constrói nada sozinho.

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Você não faz sucesso sozinho. Somos uma infinita corrente de mãos estendidas (as nossas e as das outras pessoas). Se você acredita que pode chegar longe sozinho, experimente trilhar o caminho em conjunto e verá que pode ir muito além. Esteja cercado de pessoas que possuam afinidades, que torcem por você e pelo seu sucesso, que acreditam que o mundo pode ser melhor se mais pessoas tiverem acesso ao conhecimento. 

Sei que é comum encontrarmos em alguns grupos sinais de exclusão. Ora, os grupos deveriam servir para unir ainda mais os propósitos de cada um, não é mesmo? Ocorre que nem todas as pessoas estão no mesmo nível de maturidade que você e ainda acham que crescimento independe de apoio.

Nosso papel é ter tolerância, empatia e melhorar o ambiente no qual estamos inseridos por meio do exemplo. Reforce seus laços!

(Mariely Biff | Canal Rural)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Em aplicação rara de artigo, juiz condena dois a prisão por trabalho escravo

Trabalho escravo: mais de 54 mil
pessoas foram resgatadas desde 1995
Três acusados pelos crimes de redução de pessoa a condição análoga à de escravo (artigo 149 do Código Penal) foram condenados em 1º grau pela Justiça Federal no Ceará.

Segundo Leonardo Sakamoto, o conselheiro do fundo da Nações Unidas contra formas contemporâneas de escravidão, desde 1995 (ano em que o Brasil reconheceu a existência de trabalho escravo em seu território), mais de 54 mil trabalhadores flagrados em condição análoga à de escravo foram resgatados no Brasil.

Contudo, apesar da cifra, houve poucas condenações decorrentes da aplicação do artigo 149.

Os réus foram acusados por manterem uma venezuelana em cárcere privado e sujeitá-la a condições degradantes de trabalho. Segundo a acusação, a vítima, trazida de Boa Vista (RR) para Russas (CE), e depois para Juazeiro do Norte, trabalhava todos os dias da semana, sem direito a descanso, trancada, sem acesso a telefone, internet ou a qualquer outro meio de comunicação.

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Além disso, não recebia remuneração e as únicas refeições fornecidas eram o almoço e o jantar, além de sofrer constantes humilhações.

Dois dos réus foram condenados à pena de reclusão, inicialmente em regime fechado: um a dez anos e outro a nove anos e quatro meses. O terceiro agente, condenado à reclusão por quatro anos e seis meses, cumprirá inicialmente a pena em regime semiaberto.

De acordo com Sakamoto, é raríssimo ocorrer prisão após condenação por trabalho análogo ao de escravo no Brasil. Isso porque, nos poucos casos em que o dispositivo enseja condenações, as penas tendem a ser baixas, gerando o cumprimento da pena em regime que não o fechado ou mesmo a substituição de reclusão pela pena restritiva de direitos.

O especialista também lembra que o artigo 149 prevê quatro circunstâncias não cumulativas que podem configurar a conduta criminosa. Mas que, atualmente, também é raro que as quatro ocorram simultaneamente. "Nessa decisão, há os quatro elementos ao mesmo tempo", destaca.

Os dois réus que tiveram as penas mais altas também incorreram na conduta prevista pelo artigo 149-A do CP (tráfico de pessoas). Com informações da assessoria de comunicação da Justiça Federal no Ceará.

Ações penais 0809085-12.2018.4.05.8102 e 0808896-34.2018.4.05.8102
Clique aqui e aqui para ler as decisões


(Fonte: Conjur)

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

As herdeiras na sucessão: escolha do sucessor numa empresa familiar deve primar sempre pela meritocracia

Dra. Andréa Oliveira
Advogada OAB/MG 81.473
A escolha do sucessor numa empresa familiar deve primar sempre pela meritocracia.

Antigamente, em razão do paternalismo arraigado em nossa sociedade, inclusive com a indicação de que o primogênito deveria assumir a sucessão familiar, as herdeiras encontravam resistência para liderar o negócio da família.

Atualmente, com as novas formas de família, o homem deixou de ser seu principal provedor e consequentemente deixou de ser o titular da sucessão familiar. 

Fato é, que a aceitação da herdeira gestora ocorre ainda na sua grande maioria, nos casos em que não há outra opção de sucessão e em outros casos, a sucessão feminina existe mas de forma invisível, velada.

Outra constatação que favorece a escolha da herdeira para gerir a empresa familiar é o fato de que tende a ter um melhor relacionamento com o seu antecessor, como pai, por exemplo e mais disponibilidade para aprender, já que existe uma enorme desconfiança da sua competência.

As empresas familiares são protagonistas na economia da maioria dos países. Porém, os conflitos familiares podem ameaçar seu negócio rural. A Governança Corporativa é a melhor solução. CLIQUE AQUI e saiba mais

Percebe-se ainda que uma equipe liderada por mulheres implica dizer trabalhar num ambiente criativo e sensível aos problemas ocorridos, dando a eles diversas soluções.

Ser aceitas como líderes de seus negócios, não as exime de enfrentar problemas, inclusive os mesmos que os líderes masculinos enfrentarão, porém, também outros, como a não aceitação do seu papel pelos seus clientes, fornecedores, colegas de trabalho, além do equilíbrio entre o seu papel de empresária e outros pessoais.

Portanto, encontrar o sucessor perfeito não é tarefa fácil, deixar tal decisão para o futuro, sem tempo de preparar seu sucessor, quer dizer, correr grande risco da dissipação do seu negócio. Pensem nisso!

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL ATRAVÉS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA

Por Dra. Andréa Oliveira
Advogada | OAB/MG n. 81.473
Toda empresa precisa de uma licença da sociedade para iniciar e manter suas operações ao longo do tempo. Parte dessa licença é baseada em leis e regulamentos, etc. a outra, mais ampla e intangível é informal e traduz o grau de aceitação de suas atividades, ou seja, representa a confiança que a sociedade deposita em uma determinada empresa.

As relações das empresas com seus funcionários, fornecedores, sociedade e o meio ambiente são fundamentais para a construção da sua imagem e na criação da relação de confiança com a sociedade, onde estão inseridos seus clientes atuais e também os potencias. De nada adianta uma empresa ser responsável social e ambientalmente se ela não informar isso a sociedade, daí a importância da transparência e da comunicação.

Governança Corporativa é o sistema ao qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, Conselho de Administração, Diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de Governança Corporativa convertem princípio ( da Transparência, da Equidade e da Prestação de contas) em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso a recursos e ao mercado, o que contribui para sua longevidade no sentido de duradouro, sustentável.

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O emprego das técnicas de Governança Corporativa, não só garantem uma otimização dos métodos administrativos empregados pelas empresas, gerando resultados diretos e indiretos, como proporciona mecanismos de comunicação da empresa com a sociedade como um todo e principalmente com os seus grupos de interesse, consumidores, atuais e futuros, instituições financeiras, fornecedores de serviços ou de insumos.

Atualmente, um importante mecanismo utilizado por empresas na busca de uma comunicação efetiva com a sociedade afim de criar valor, ou seja, manter sua licença diante da sociedade para a continuidade de suas atividades é a implementação de sistemas de gestão socioambientais, que proporcionam que as empresas aperfeiçoem suas relações com funcionários, prestadores de serviços e também com o meio ambiente, isso associado a participação de programas de certificação, alicerçados por sistemas de avaliação da conformidade realizadas por empresas especializadas, credenciadas e que possuem credibilidade junto à sociedade.

Assim, quanto mais controlada, monitorada e transparente for uma empresa, maior sua aceitação pela sociedade o que reflete uma maior acessibilidade ao mercado criando uma relação de confiança com consumidores, isto associado aos melhores resultados produtivos, proporciona a longevidade das empresas.

Técnicas apuradas de gestão (planejamento, controle, análise e avaliação), assim como técnicas de governança corporativa e programas de certificação, não são ferramentas administrativas acessíveis apenas às grandes empresas de capital aberto, mas sim a todas as empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes empresas urbanas ou rurais.