quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

90% das mulheres brasileiras se orgulham de trabalhar no campo


Que as mulheres estão ganhando e merecendo o seu espaço é inquestionável. No agronegócio não é diferente, a cada dia, elas estão ocupando mais cargos, gerenciando e administrando tarefas que antigamente eram comandadas por homens. 

As mulheres inspiram o setor, mas ainda existem barreiras  que as impedem de ter uma participação plena e bem-sucedida no agronegócio. 

Um estudo realizado em 17 países feito pela Corteva AgriscienceTM, entrevistou 4.157 produtoras rurais que vivem realidades distintas em cinco continentes diferentes, 433 delas no Brasil.  

De acordo com a pesquisa, 90% das brasileiras têm muito orgulho de trabalhar no campo ou na indústria agrícola, número que excede a média global de países incluídos na pesquisa. 

O levantamento também mostra que elas sentem que suas contribuições são fundamentais para alimentar e apoiar suas famílias, comunidades e sociedade.

No Brasil, 78% das mulheres acreditam que existe discriminação de gênero (mais do que a média global, que é de 66%). Além disso, 63% das brasileiras disseram que atualmente existe menos discriminação do que há 10 anos e 44% consideram que o País levará, em média, de uma a três décadas para alcançar equidade entre os gêneros. 

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Um dado que chamou atenção é que quase 50% das brasileiras relatam ganhar menos do que os homens. Importante destacar que no Brasil esta percepção é pior do que nos demais países, cuja média é de 40%.

Outro dado revelado na pesquisa aponta que 89% das mulheres no Brasil gostariam de ter mais acesso a treinamentos. Na América Latina, em países como México e Argentina, os números são semelhantes, 86% e 84%, respectivamente. 

Ainda sobre educação, 87% das brasileiras e mexicanas gostariam de ampliar seu nível de formação acadêmica. As argentinas aparecem logo depois, com 85%.

(Fonte: Agrolink / Foto: Freepik)

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